

PRAÇA DR. ARNALDO SANTANA, 72.
E-mail: escolaarnaldosantana@bol.com.br
Uma escola para a vida, um caminho para o futuro!
Diretora: Zilma Regina Mendes da Cunha Santos
Coordenadora Pedagógica: Maria de Fátima Pereira de Sousa
Professora: Nanci Fernandes Bessa Santos

"Dos diversos instrumentos do homem, o mais assombroso é,
sem dúvida, o livro.
Os outros são extensão do corpo.
O microscópio, o telescópio, são extensões da vista; o telefone é extensão da voz;
temos o arado e a espada,
Os outros são extensão do corpo.
O microscópio, o telescópio, são extensões da vista; o telefone é extensão da voz;
temos o arado e a espada,
extensões do braço.
Mas o livro é outra coisa: o livro é uma extensão da memória e da imaginação.”
Mas o livro é outra coisa: o livro é uma extensão da memória e da imaginação.”
Jorge Luís Borges
“O livro” conferência pronunciada na Universidade de Belgrano, Buenos Aires, 24/5/1978
“O livro” conferência pronunciada na Universidade de Belgrano, Buenos Aires, 24/5/1978
PROJETO PEDAGÓGICO SOBRE LEITURA
TÍTULO DO PROJETO: LER É VIAJAR SEM SAIR DO LUGAR
JUSTIFICATIVA
Este projeto de ensino se justifica pelo fato de que na sala da 7ª série e 8ª série, ou seja, 8º e 9º ano, da Escola Municipal Dr. Arnaldo Santana, os alunos apresentam desinteresse em relação à leitura. Em virtude disso, houve a preocupação em oferecer aos educandos elementos fundamentais que possam conduzi-los gradativamente ao gosto pela leitura infanto- juvenil e poética. Acreditamos também que a arte de interpretar poesias pode ir além da transmissão de conteúdos. Como parte do Projeto Leitura, os discentes realizarão uma atividade que proporcionará habilidades teatrais, integrando grupos para a colaboração na transformação do indivíduo na sociedade.
HISTÓRICO DO PROJETO
Compreendemos que língua deve ser trabalhada na escola como é utilizada na sociedade. Sendo assim, é preciso possibilitar aos educandos situações em que falar e escrever tenham finalidades específicas, para que o ato em si não se configure num exercício mecânico e sem sentido. É relevante saber que projeto de leitura e escrita transforma a sala de aula numa oficina, em que os alunos são os artesãos, e cujo produto deve ser lapidado-reescrito, avaliado e melhorado tantas vezes quantas forem necessárias. Esse trabalho possibilita envolvimento coletivo e propicia um ambiente de cooperação, solidariedade e interação do grupo. A poesia está presente nas mais diversas situações de nossa vida (canções de ninar, cantiga de roda, página de diários, frases de amor, letras de músicas, etc. ...).
Diante desse contexto é preciso salientar que nossa intenção foi a de elaborar um projeto realmente exeqüível sendo compatível com a realidade da escola, capaz de envolver os discentes do 8º e 9º ano. Acreditamos firmemente que este projeto irá propiciar um resgate para a leitura e produção de poesias, permitindo assim o desenvolvimento de competências e habilidades e a condução para a elaboração de um texto e apresentação feitos com emoção e sensibilidade.
OBJETIVO GERAL:
· Resgatar o prazer da leitura e da produção de poesias para a familiarização do discente com diferentes configurações textuais, compreendendo suas especificidades e buscando o sentido do texto de maneira crítica e criativa.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
· Propiciar vivências que favoreçam a utilização dos poemas como elementos sedutores à formação do leitor.
· Perceber a especificidade da linguagem poética em contraposição a de outros tipos de textos.
· Utilizar a linguagem oral para garantir a boa comunicação e expressão do educando através dessa prática.
PERÍODO: Durante a IV Unidade do ano letivo de 2010: (22 de outubro a 23 de dezembro)
DESENVOLVIMENTO:
I- Apresentação do projeto ao gestor (a) da escola e aos demais segmentos envolvidos na execução (professor e alunos).
II- Utilização do laboratório de informática para audição e visualização de obras e autores.
III- Organização de rodas de leitura e poesia com os discentes.
IV- Exposição em sala de aula das obras e autores estudados.
V- Realização de mini-oficinas na sala de aula.
VI- Declamação e encenação das poesias.
VII- Produção de um curta metragem a partir das poesias.
4. AVALIAÇÃO
Durante todo o processo, serão criadas situações de diálogo e de socialização de saberes. Todos esses momentos devem servir como fonte de análise da participação e envolvimento dos alunos. Além disso será avaliada a pesquisa, o trabalho em grupo, as oficinas e por fim o trabalho final. Para culminância do projeto será apresentado o filme aos pais, professores e funcionários da escola.
Simplesmente ler
Ler sempre.
Ler muito.
Ler “quase” tudo
Ler com os olhos, os ouvidos, com o tato, pelos poros e demais sentidos.
Ler com razão e sensibilidade.
Ler desejos, o tempo, o som do silêncio e do vento.
Ler imagens, paisagens, viagens.
Ler verdades e mentiras.
Ler para obter informações, inquietações, dor e prazer.
Ler o fracasso, o sucesso, o ilegível, o impensável, as entrelinhas.
Ler na escola, em casa, no campo, na estrada, em qualquer lugar.
Ler a vida e a morte.
Saber ser leitor tendo o direito de saber ler.
Ler, simplesmente ler.
Ler muito.
Ler “quase” tudo
Ler com os olhos, os ouvidos, com o tato, pelos poros e demais sentidos.
Ler com razão e sensibilidade.
Ler desejos, o tempo, o som do silêncio e do vento.
Ler imagens, paisagens, viagens.
Ler verdades e mentiras.
Ler para obter informações, inquietações, dor e prazer.
Ler o fracasso, o sucesso, o ilegível, o impensável, as entrelinhas.
Ler na escola, em casa, no campo, na estrada, em qualquer lugar.
Ler a vida e a morte.
Saber ser leitor tendo o direito de saber ler.
Ler, simplesmente ler.
Edith Chacon Theodoro
TIRADENTES – O Mártir da Independência
Aos nove anos muito cedo
Tiradentes perde seus pais
Aprendendo a viver com o medo
Sempre buscando deixar pra trás
Se tornando um homem feito
Buscando um país perfeito
Se torna um revolucionário autêntico
Encontrou em Vila Rica um regimento
O regimento dos Dragões da Capitania
Alistou-se com muita alegria
Quis ser um soldado modelar
Mas não teve sorte na carreira militar
Tiradentes viajou ao rio em uma missão
Tendo sempre muita ambição
De volta a Vila Rica iniciou sua propaganda
A favor da Independência com muita coerência
A notícia chegou a Joaquim Silvério dos Reis
Que imediatamente comunicou ao vice-rei
Tiradentes tentou fugir
Mas sem ter pra onde ir foi preso
O que nos deixou muito triste
Ele morreu na forca sem piedade
Os pedaços do seu próprio corpo
Foram espalhados pela cidade.
Ele deu a vida pela pátria
Seu sangue deixou derramar
Para ter um mundo compreensivo
Nós agora que devemos nos amar
Este ó o mártir da Inconfidência Mineira!
João Batista
Em uma das apresentações de dança
A filha da rainha levantou interesse
Ao rei que ao término disse
Para pedir o que ela quisesse
Indo a sua mãe perguntou
O que deveria pedir
E com uma voz de desprezo
Pediu a sua filha
A cabeça de João Batista
O rei ficou impressionado com o pedido
Pois ele gostava muito de João batista
Mas como havia prometido
Concedeu o pedido
Mandando alguns dos seus soldados
Exterminar João Batista
Em uma bandeja de prata
A princesa recebeu a cabeça de João Batista
Sua forma de pregar e ensinar levantou muitos fãs
Adeptos a religião pelo outro lado
Levantaram também rivais
Que queriam sua benção
Das terras do rei Herodes
Um homem enviado por Deus
Apenas por falar verdades foi morto
Por aqueles que se sentiam mal
Criticado por uns, elogiado por outros
Até hoje é considerado
Um dos maiores pregadores
Da Palavra de Deus
JESUS
Saboreou a glória do anonimato
Surpreendeu a todos com seus atos
Nenhum homem foi tão honrado
Nem mesmo adorado
Transparecia muita simplicidade
Mesmo com a grandeza do seu poder
Fazia com muita humildade
O rico do seu degrau descer
Foi um homem que uniu contrastes
Morreu na cruz, perdoando a humanidade
Jamais veremos maior prova de amor
Alguém por nós morreu na cruz
Ele é o mártir dos mártires
O nome dele é... Jesus
Reinações de Narizinho – 7ª série